Essa foto mudou minha forma de entender a internet.
Na minha vida inteira, eu aprendi criando padrões.
Sempre gostei de explicar matérias, dar aula, ser monitor… porque quando a gente consegue ensinar, é sinal de que entendeu.
Nunca fui de aprender ouvindo. Eu era o tipo de aluno que fazia resumo, fazia exercício.
Minha filha, por outro lado, é o oposto: vai na aula, escuta e tira nota boa. Quase não a vejo estudar.
Mas eu sou movido a repetição.
Durante 15 anos, todas as noites, fiz uma sopa diferente.
Nessa prática, descobri padrões.
Aprendi, por exemplo, que o nível da água no liquidificador define a textura:
•Água abaixo dos vegetais: vira purê.
•No mesmo nível: fica cremosa.
•Acima: sopa rala.
Descobri também que o segredo de uma receita começa pela cor.
Sim, a cor.
Se você mistura ingredientes sem critério, a tendência é sempre o mesmo resultado: marrom.
E marrom, na gastronomia, raramente comunica algo bom.
Foi assim, observando padrões, que comecei a entender o Instagram.
Quando meu post viralizou, batendo 6 milhões de pessoas, eu notei uma quebra de padrão.
Perfis verificados, médicos, começaram a compartilhar. Um, depois outro, depois outro.
E o texto falava justamente sobre como eu, por anos, desrespeitei a medicina — especialmente quando falava besteira sobre veganismo, só repetindo o que ouvia.
Hoje, com o ChatGPT, eu verifico tudo.
Pego prints de vídeos suspeitos, jogo no chat e peço: “verifique a veracidade”.
Acabou a desculpa de “ouvi dizer”.
Uma vez, até rebati um amigo que criticava o Lula pelo sigilo do cartão corporativo. Fui lá e mostrei: foi o Bolsonaro que instituiu. Ele calou.
A internet agora permite que a gente cruze informação real com muita facilidade.
E sim, como vi num canal de humor, isso “acabou com a graça do boteco” — já que até a mentira engraçada pode ser desmentida.
Mas voltando ao viral: o Instagram é movido a compartilhamento.
Quanto mais compartilham, mais ele entende que o conteúdo é bom.
É diferente do TikTok, que prioriza frisson, rapidez, frivolidade.
No Insta, se você seguir bons perfis, ele te entrega conteúdo bom.
No TikTok, você precisa garimpar.
O Instagram premia o conteúdo que já está indo bem.
Ele mostra isso para mais gente. É a prova social.
Por isso, patrocinar um post que já está com bom desempenho é inteligente.
É o ponto de inflexão.
É ali que o conteúdo sai da curva comum e vira destaque.
Foi assim que eu entendi o poder da viralização.
E sim: quando você viraliza, você ganha seguidores.
E com mais seguidores, fecha mais parcerias, recebe mais pedidos, mais atenção, mais negócios.
McDonald’s só abre loja onde tem fluxo de gente.
O Instagram só entrega post que já está recebendo fluxo.
Simples assim.
Agora, se você quer acompanhar meus aprendizados e dicas sobre gastronomia, inteligência artificial, conteúdo viral e vida prática…
Vem pra minha comunidade no Instagram.
Lá o conteúdo chega direto no seu inbox, sem ruído.
O grupo se chama Te Ensino a Cozinhar.
O link está na bio.
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Salve este post se ele te ajudou a entender melhor como funciona a internet.
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Referências utilizadas: observação empírica, experiência pessoal com redes sociais, práticas de viralização em Instagram e uso prático do ChatGPT.
Vídeos no YouTube: “Como viralizar no Instagram”, “Entendendo o algoritmo do Instagram em 2024”, “TikTok vs Instagram: qual rede entrega mais?”
Influencers recomendados: @alessandrocury, @natanaeloliveira, @joaovilhenaoficial, @murilohacker
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